Na exposição “Ecce Homo” que realizei na Galeria de Arte Dumaresq em maio de 2007, mostrei seis retratos de pessoas presas sendo apresentadas à imprensa. Coisa que a gente vê diariamente nos jornais. Uma fotografia de alguém que não quer ser fotografado, não quer ser (re)conhecido. O leitor procura ver, o retratado procura esconder-se.
Quis levar essa tensão entre um esconder-se e revelar-se para uma série de retratos de artistas amigos que admiro. Procuro prender, captar o artista, normalmente escondido por trás de sua obra, num retrato que tem certa crueza. Coloca-se a pessoa à força na parede. O procedimento leva a reflexões em torno da relação entre biografia e obra, entre identidade e arte.
Com esta pintura de uma série de retratos de pintores volto até a uma tradição antiga dos séculos XVI e XVII, quando se fazia coleções de pinturas ou gravuras de retratos de pintores da época.
Quis levar essa tensão entre um esconder-se e revelar-se para uma série de retratos de artistas amigos que admiro. Procuro prender, captar o artista, normalmente escondido por trás de sua obra, num retrato que tem certa crueza. Coloca-se a pessoa à força na parede. O procedimento leva a reflexões em torno da relação entre biografia e obra, entre identidade e arte.
Com esta pintura de uma série de retratos de pintores volto até a uma tradição antiga dos séculos XVI e XVII, quando se fazia coleções de pinturas ou gravuras de retratos de pintores da época.
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