quarta-feira, 13 de abril de 2016

Susana grávida

Susana grávida, óleo sobre tela, 80 x 60 cm, 2015
Pintei minha filha Susana numa pose, ou melhor, numa postura típica de quem já está com mais de sete meses de gravidez.







Menino com pitombas




















Menino com pitombas, óleo sobre tela, 60 x 50 cm, 2015
Até no mês de julho tinha pitomba no sítio onde moro. Os meninos da vizinhança me aperreiam muito para pegar pitomba. Hesito para permitir pois tenho medo que um deles caia de lá de cima do pé. Más eles tem uma tremenda habilidade. Eu mesmo, que sou entrevado e tenho medo de altura, não subo nem numa escadinha de alumínio.
A contrapartida da permissão é que eles me dão algumas pitombas e posam para uma pintura como esta aqui.

Dió Frida Kahlo






































Dió Frida Kahlo, óleo sobre tela, 200 x 120 cm, 2015

É preciso olhar duas vezes. É Frida Kahlo ou não é?
É não. É Dió, Diomari Diniz,, como Frida Kahlo.
Dió admira Frida Kahlo e encorpora Frida todo carnaval quando se fantasia de Frida. 
Pintei Dió num cenário de chita, pois as estampas floridas lembram Frida e a própria chita lembra Dió, que faz maravilhas, verdadeiras jóias, com o tecido de chita.
Frida é um ícone, um símbolo.
Ela significa o empoderamento da mulher, particularmente, da mulher latino-americana que se orgulha da sua identidade afro-lat-índia.
Ela significa superação, ela encara o sofrimento, seja físico, seja a dor do amor. Há camisas com o trocadilho "sofrida más não me calo".
Ela é resistência política à dominação imperialista, é lutadora por uma sociedade socialista.
Ela significa liberdade,vivência livre do amor, ela é assumidamente bissexual.
E tudo isso Frida nos comunica através da sua arte, uma biografia em pinturas, como ela afirma laconicamente: "meu tema é o que mais conheço, sou eu mesma."