A Sexta-Feira Santa em Pernambuco é bem particular. Comida em abundância, um almoço de coisas típicas como quibebe, feijão, bredo, peixe, purê, tudo preparado com leite de côco. Vinho também em abundância. “O verdadeiro jejum” (Isaias 58) consiste na reunião da família e dos amigos em torno da mesa. Ninguém pode faltar. Há um esforço de avisar e chamar o pessoal como se fosse para o velório de um parente.
Na Via Sacra em Olinda, da qual participo todo ano, continua esse mesmo enredo. Parece o enterro de um conhecido. As antigas irmandades com suas roupas coloridas carregam as imagens. Na frente vai o Senhor Morto seguido por Verônica, pela mãe Maria e pelo discípulo amado João. Um velho carro de som dá volume às rezas e cânticos de um frade franciscano e o povo vai acompanhando pelas ruas da cidade alta, rezando, conversando, chupando pitomba. Até algodão doce é vendido. Não tem essa história de distinção de sagrado e profano. É um sentimento só. Vamos enterrar um conhecido, Jesus de Nazaré.
Na Via Sacra em Olinda, da qual participo todo ano, continua esse mesmo enredo. Parece o enterro de um conhecido. As antigas irmandades com suas roupas coloridas carregam as imagens. Na frente vai o Senhor Morto seguido por Verônica, pela mãe Maria e pelo discípulo amado João. Um velho carro de som dá volume às rezas e cânticos de um frade franciscano e o povo vai acompanhando pelas ruas da cidade alta, rezando, conversando, chupando pitomba. Até algodão doce é vendido. Não tem essa história de distinção de sagrado e profano. É um sentimento só. Vamos enterrar um conhecido, Jesus de Nazaré.
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